Tenho os pés cravados no chão
ainda sujos de barro.
Tenho os pés feito raízes,
e é neles que me encontro.
Costumo perder o passo,
tropeço, avanço, descalço,
mas jamais perco o caminho.
Tenho os pés da vaidade,
embora nos olhos haja coragem.
Tenho os pés sobre a terra,
e os olhos ainda perdidos.
Tenho os pés,
embora ainda teime em engatinhar.
3 comentários:
Lindo poema, final perfeito.
Gostei muito. Pessoa centrada, enraizada. bom. Adorei
Ah! Belíssima foto. Belíssimo olhos de fotógrafa!
Tem mãos também, boas mãos.
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