Para quem perde o dia entre as páginas,
ganha lágrimas de companhia...
É, são as escolhas de um só...
Para quem chega e desencanta,
pois encontra outro canto no seu ninho.
Tanta dor de quem apenas caminha
com as mãos no bolsos e os olhos de joelhos.
Passeando entre os carros e o meio-fio,
sem atentar para coisa alguma,
além daquela que ainda não veio e já foi embora.
Um assobio.
Mas, este não parece ser mais o meu ninho.
E, enquanto isso, perde-se a eternidade.
Meu constrangimento rubra o céu,
e agora é o fim da tarde.
Agora, neste asfalto gelado de verão,
somos eu, a saudade e solidão,
de mãos dadas tudo será...
Olhos de plantão
de quem não dorme desde que nasceu
e já não tem aquele sono de Morfeu.
É, são as escolhas de um só,
que por fim assim acaba...
Um comentário:
"de quem não dorme desde que nasceu..."
Lindo.
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