Tantos anjos que sabem de mim,
que escoltam minhas madrugadas,
de tantas noites perdidas,
eu já sou quase nada...
Eram frases incompletas,
em que quis que você lesse
o exato que não estava escrito,
porque não me havia permitido.
Tantos caminhos tortos,
e pés covardes,
são meus caracteres perdidos...
Tanto que há em mim,
e ficará guardado
naquele baú do Gil,
que se faça de aço.
Eu fecho os olhos e esqueço,
e é neste momento que imagino um recomeço.
Mas, hoje não sou eu que escrevo,
e amanhã também não será.
Hoje, eu sou só paixão
mas...você não saberá.
6 comentários:
"de tantas noites perdidas,
eu já sou quase nada..."
:~~~
Semelhanças.
...
-De tantas noites em claro às vezes fico escuro...
o texto pode até ser intitulado baú, mas suas palavras se libertam!
e um dia, saberão...
É sempre assim.
O limite entre saber quem somos e o que escrevemos... alguem conhece?
"...
ah, como esse bem demorou de chegar
eu já nem sei se terei no olhar
toda a ternura que eu quro lhe dar."
Postar um comentário