'Não era a vaidade que a atraia para o espelho, mas o espanto de descobrir-se" (Milan Kundera)
domingo, 7 de novembro de 2010
Pensamento
Ele veio destruindo palavras, destruindo o silêncio, mas não havia nenhum tipo de barulho. Ele veio deformando imagens, sacudindo a maresia. Ela não esperava e ele veio. A partiu ao meio e continuou vindo. Era rápido, inconclusivo, friável e doído. Ele era enorme e vazio. Preenchia todo o universo, mas era amorfo. Ela teve medo ou receio, porque ele era enorme perto dela. Nada era tão maior, nada era tão tremor. Nada era tão dúvida. Ele veio e não havia maneira de impedir que chegasse, e tudo o que ela fez foi deixar ir embora. Ele passou.
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