Deixe que os imorais usem suas máscaras.
Não faz sentido rir quando se chora.
Arranque minha segunda pele.
Ferva meus sentidos, como outrora fazia.
À noite a minha máscara caiu.
Melhor assim.
Arranquei sem querer, e por querer deixei no chão.
Sem rimas, sem prosa, só texto.
Hoje eu me conto, amanhã só lembrança.
'Não era a vaidade que a atraia para o espelho, mas o espanto de descobrir-se" (Milan Kundera)
domingo, 29 de junho de 2008
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Olhos tapados
Debaixo do tapa-olho vermelho
meus sentimentos escorrem pela pele seca.
Arrastam minhas dores,
limpam meus pecados,
escondem meus horrores.
Sou eu.
Debaixo daquela lua inconformada
encontro a pontuação final maldita, mal dita.
Entretanto algo melhor me ocorreu.
É você.
Meu calor e minha solidão.
Meus tons antigos e renovados.
Meu cheiro e meu tato.
Debaixo do presente,
escorre meu futuro,
por entre meus fios de cabelo
e sobre a minha boca.
Minha pele já não está seca,
e meu tapa-olho já não está úmido.
É você.
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